Priscilla de Arruda Camargo

Priscilla de Arruda Camargo
Priscilla de Arruda Camargo

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Como se diferenciar, ter sucesso, numa plataforma/site, através de conteúdo?

As plataformas/ferramentas de produção de conteúdo (vídeo, escrito e imagens) e de interação, sejam com clientes, internautas e/ou colaboradores internos, em espaços específicos ou públicos, como as mídias sociais ou sites que concentram informações, prometem crescer cada vez mais e encontramos algumas mídias pelo mercado. Conteúdo on-line, real time e até hangouts num só local, na minha visão, estão ganhando, adeptos numa progressão galopante. O tempo é escasso, e ter quem nos possibilite acumular informações relevantes, concentrados num ambiente e interagir com elas, sairá na frente. O tempo das pessoas tem que ser sempre respeitado. Acredito que fornecer maneiras das pessoas se engajarem à rede/site será interessante. Postar um link de RSS às vezes não resolve tudo a menos que sejamostrado às pessoas como engajar do modo que elas queiram. Cabe conhecer e descobrir o modo como cada um quer ser engajado.

A maioria das pessoas gosta de se envolver. Você pode falar para as pessoas ou você pode falar com as pessoas. Permita-me colocar dois cenários: o cenário onde você fica sentado sem dizer nada enquanto alguém fala sem parar; ou o cenário em que você é tão importante quanto a pessoa que começou a conversa? Qual escolher? Arrisco a dizer que depende. Ambos podem atender a demanda, depende do objetivo de quem acessa (B2C) ou de quem contrata (B2B). O que diferencial é que as informações sejam relevantes, de fontes responsáveis.  Sites e plataformas podem atender os dois públicos: os que querem se envolver e aqueles que querem ser, apenas, audiência. De qualquer forma, acredito que uma diferenciação da mesma pode ser estimular as pessoas a participar das atividades e dos conteúdos. Alguns podem ser atuantes colaboradores de conteúdo.  Pensar em maneiras de dar às pessoas algo mais em troca da atenção que elas dão a plataforma. Tornar os usuários propagadores e até advogados da plataforma, propiciará cada vez mais crescimento. Procurar maneiras de aproveitar as competências de sua audiência ou de quem contratou/comprou a plataforma, para crescer.

Acredito na criação de tags e a possibilidade do compartilhamento das atividades e dos conteúdos, pois assim significa que a informação vai circular com muito mais velocidade. As conversas se espalham, acrescentando maior valor negocial em potencial.

 Pode-se pensar também em como transformar as publicações em comunidades? A maior parte dos sites das organizações tem uma página principal, uma de contato e outra de “sobre”. Talvez construir um espaço para a conexão lado a lado, entre si e com a plataforma (própria ou do cliente) também seja um diferencial.

Autoridade, propriedade e mecânica
Estas três coisas mudam a maneira como pode ser usada uma ferramenta/plataforma. De acordo com Moshe Yudkowsky estas palavras são três, das cinco origens, de uma revolução. Acredito que esta revolução possui as três forças em jogo e sejam alguns dos pontos a serem pensados na criação de um site/plataforma.  Quem possui a habilidade de mudar as coisas? (autoridade)  A quem pertence o que criamos? (propriedade) Como juntamos tudo isto? (mecânica)

Como estas forças impactam o que está sendo feito? 


Entregando Conteúdo de Valor que pode ser Usado para Vender Produtos/Acessos
Deixar o “modelo-padrão” de captar e-mails a fim de convencer as pessoas a comprar produto/utilizar uma plataforma  num momento posterior. No livro de Inbound Marketing, achei bem interessante a sugestão de criar informações ou ferramentas úteis e compartilhá-las gratuitamente com a sua comunidade, sem tentar captar leads, e depois esperar que esse ato seja traduzido em links (que o ajudam na busca) e também possíveis interessados. Esta pode ser uma maneira de entregar valor. Por exemplo, entregar grande quantidade de conteúdo e valor e depois fazer sua oferta do outro lado.

Para pensar: o poder dos links
Se for colocado um link isso sugere que o internauta encontrará valor no que existe do outro lado do mesmo. Significa que acho que você deveria clicar no link e ver o que está acontecendo lá.  Se você não coloca o link você está dizendo que não está interessado em fazer com que as pessoas descubram o que tem fora dali. Quando você fala de um assunto e o link direciona para dentro do seu próprio site quer dizer que você quer manter o tráfego no seu espaço. Às vezes isso faz sentido. Se todos os links direcionarem seu público para a própria plataforma você pode querer dizer que não quer que o internauta divida sua atenção com o resto da Web. No caso de clientes externos, acredito ser importante informar esta questão antes de se escolher  como vão ser feitos os links, afinal os links podem ajudar a construir redes de pensamentos, dar créditos à informação e construir redes de valor.

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