A maioria das pessoas gosta de se envolver. Você pode falar para as pessoas ou você pode falar com as pessoas. Permita-me colocar dois
cenários: o cenário onde você fica sentado sem dizer nada enquanto alguém fala
sem parar; ou o cenário em que você é tão importante quanto a pessoa que
começou a conversa? Qual escolher? Arrisco a dizer que depende. Ambos podem
atender a demanda, depende do objetivo de quem acessa (B2C) ou de quem contrata
(B2B). O que diferencial é que as informações sejam relevantes, de fontes
responsáveis. Sites e plataformas podem atender os dois públicos:
os que querem se envolver e aqueles que querem ser, apenas, audiência. De
qualquer forma, acredito que uma diferenciação da mesma pode ser estimular as
pessoas a participar das atividades e dos conteúdos. Alguns podem ser atuantes colaboradores
de conteúdo. Pensar em maneiras de dar
às pessoas algo mais em troca da atenção que elas dão a plataforma. Tornar os
usuários propagadores e até advogados
da plataforma, propiciará cada vez mais crescimento. Procurar maneiras de
aproveitar as competências de sua audiência ou de quem contratou/comprou a
plataforma, para crescer.
Acredito na criação
de tags e a possibilidade do
compartilhamento das atividades e dos conteúdos, pois assim significa que a
informação vai circular com muito mais velocidade. As conversas se espalham,
acrescentando maior valor negocial em potencial.
Autoridade, propriedade e mecânica
Estas três coisas mudam a maneira como pode ser usada uma ferramenta/plataforma. De acordo com Moshe Yudkowsky estas palavras são três, das cinco origens, de uma revolução. Acredito que esta revolução possui as três forças em jogo e sejam alguns dos pontos a serem pensados na criação de um site/plataforma. Quem possui a habilidade de mudar as coisas? (autoridade) A quem pertence o que criamos? (propriedade) Como juntamos tudo isto? (mecânica)
Como estas forças impactam o que está sendo feito?
Deixar o “modelo-padrão” de captar e-mails a
fim de convencer as pessoas a comprar produto/utilizar uma plataforma num momento posterior. No livro de Inbound Marketing, achei bem
interessante a sugestão de criar informações ou ferramentas úteis e
compartilhá-las gratuitamente com a sua comunidade, sem tentar captar leads, e
depois esperar que esse ato seja traduzido em links (que o ajudam na busca) e
também possíveis interessados. Esta pode ser uma maneira de entregar valor. Por
exemplo, entregar grande quantidade de conteúdo e valor e depois fazer sua
oferta do outro lado.
Para pensar: o poder dos links
Se for colocado um link isso sugere que o internauta encontrará valor no que existe do outro lado do mesmo. Significa que acho que você deveria clicar no link e ver o que está acontecendo lá. Se você não coloca o link você está dizendo que não está interessado em fazer com que as pessoas descubram o que tem fora dali. Quando você fala de um assunto e o link direciona para dentro do seu próprio site quer dizer que você quer manter o tráfego no seu espaço. Às vezes isso faz sentido. Se todos os links direcionarem seu público para a própria plataforma você pode querer dizer que não quer que o internauta divida sua atenção com o resto da Web. No caso de clientes externos, acredito ser importante informar esta questão antes de se escolher como vão ser feitos os links, afinal os links podem ajudar a construir redes de pensamentos, dar créditos à informação e construir redes de valor.
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